Hoje o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, dá entrevista ao Estadão, onde fala sobre a Comissão da
Verdade. Vale destacar apenas uma pergunta e uma resposta, quando o mesmo se
refere às declarações de militares da reserva, que se organizam no Clube Naval
para reagir a uma eventual parcialidade nas investigações.
Estadão:
Mas há insatisfações. O Clube Naval, por exemplo, anunciou a criação de uma
"comissão paralela" para acompanhar os trabalhos da Comissão da
Verdade.
Ministro da Justiça: Nós vivemos numa democracia. Então, mesmo aqueles que no passado foram contra essa democracia hoje podem se valer dela para expressar suas opiniões. Talvez um dia, quem sabe, eles se convençam de que a democracia é bem-vinda.
Para este ministro, a história já está
reescrita. Os terroristas, guerrilheiros e assassinos que mataram mais de 100
inocentes, roubaram bancos e atacaram instalações militares, queriam tomar o
poder para implantar uma democracia. Para isso, eles eram treinados em Cuba,
uma democracia que já dura mais de 50 anos. Para isso, eles tinham um manual
escrito pelo seu maior líder, que orientava para o justiçamento sumário
companheiros suspeitos como forma de dar exemplo. Esta é a Justiça democrática
que o ministro da Justiça do PT não quer investigar. Não surpreende. O PT quer
acabar com a liberdade de imprensa. Quer implantar o kit gay em escolas. Quer
acabar com a Lei da Anistia, para colocar o Brasil em conflito. E que ao mesmo
tempo enfrentará, em semanas, o julgamento pelos crimes do Mensalão, que
mostrou que a sofistica organização criminosa dos tempos do regime militar
apenas sofisticou os seus métodos. Mas continuou assaltando bancos.
Do Blog: Coturno Noturno
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